Iniciação (do latim initiatio) é um termo que remete a começo, entrada. Também tem um significado de ascensão de um nível (abandonado) de existência para um outro nível superior.
Sem compromissos, inicío este "diário de bordo" ficcional. Textos de um personagem que poderia ser eu, até mesmo você. Porém esta identidade é irrelevante. Delicía-te, pois, em tua ausência.
[...]
Sinceramente eu minto...
Não. Não que eu não fale a verdade, porém prefiro mentir e, assim, culpo-me sincero. Não. Não que eu, realmente, me sinta culpado por mentir sinceramente, porém, sorrio torto quando falo, logo, a mentira é minha marca, marca essa não aceita por outros, e, até mesmo, por mim. Esta é a marca de minha fatal realidade que falseia as peripécias de minha sinceridade.
Não. Não carrego a culpa como culpa, porém sou culpado por optar, assim, de livre e "espontânea" verdade, a mentira como rota de busca. Não. Não pela verdade, todavia, pela sinceridade. Tenho fé cega que a mentira de meu discurso é a prova cabal de minha sinceridade. Ouse experimentar meu ponto de vista. Com certeza duvidoso, porém está não será a última verdade sobre a mentira.
[...]
Este blog é tão pessoal, que resolvi ficcionalizá-lo. Por que não ousar escrever para ninguém? Para mim, você é isto, caro leitor: o/um nada. Pois sei, que pelo menos você - o ninguém - estará sempre me lendo. Isto é fato.
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Quanto tempo iremos sobreviver?
Sem compromissos, inicío este "diário de bordo" ficcional. Textos de um personagem que poderia ser eu, até mesmo você. Porém esta identidade é irrelevante. Delicía-te, pois, em tua ausência.
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Sinceramente eu minto...
Não. Não que eu não fale a verdade, porém prefiro mentir e, assim, culpo-me sincero. Não. Não que eu, realmente, me sinta culpado por mentir sinceramente, porém, sorrio torto quando falo, logo, a mentira é minha marca, marca essa não aceita por outros, e, até mesmo, por mim. Esta é a marca de minha fatal realidade que falseia as peripécias de minha sinceridade.
Não. Não carrego a culpa como culpa, porém sou culpado por optar, assim, de livre e "espontânea" verdade, a mentira como rota de busca. Não. Não pela verdade, todavia, pela sinceridade. Tenho fé cega que a mentira de meu discurso é a prova cabal de minha sinceridade. Ouse experimentar meu ponto de vista. Com certeza duvidoso, porém está não será a última verdade sobre a mentira.
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Este blog é tão pessoal, que resolvi ficcionalizá-lo. Por que não ousar escrever para ninguém? Para mim, você é isto, caro leitor: o/um nada. Pois sei, que pelo menos você - o ninguém - estará sempre me lendo. Isto é fato.
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Quanto tempo iremos sobreviver?
5 comentários:
falar ao ninguém, me parece bastante seguro. :)
antes fosse segurança o fato de escrever a ninguém... meu querido anônimo.
ahuahuahuauh demorei pra entende mas gostei, podia continuar postando neah? pra (eu)ninguem ler xP
Não carrego a culpa como culpa, porém sou culpado por optar.
Não entendo exatamente o por que essa frase me tocou. Parei por um instante, quando vi, duas horas se passaram eu estava colocando essa frase na minha vida. E agora entendo o que ela significa pra mim.
Achei esse blog por acaso, com um nome familiar, e me deu muita vontade de ler mais coisas.
Por favor, Hildegard, continue a escrever. E publicar. Sei que escreves, e eu, o nada, que lê e aprecia teus escritos, adoraria que o privilégio de ler um pouco mais de Hildegard Brum me fosse concedido.
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